terça-feira, 31 de maio de 2022

Semana Mundial do Meio Ambiente - Filme Ainbo - A Guerreira da Amazônia

 Ainbo: A Guerreira da Amazônia


Animação peruana, Ainbo: A Guerreira da Amazônia une beleza a comentários sobre a preservação do meio ambiente.
De uns tempos pra cá, as animações tem tido um importante papel na conscientização de alguns temas, divertindo e passando mensagens profundas na mesma medida.
“Ainbo: A Guerreira da Amazônia” segue a mesma linha, ao contar uma bonita história sobre confiança e amizade, ao mesmo tempo que fala da importância de suas raízes, e do meio ambiente.

Mas, qual a história de Ainbo: A Guerreira da Amazônia?

Ainbo é uma jovem garota que nasceu e cresceu na selva da Amazônia na aldeia de Candamo. Um dia ela descobre que sua terra natal está sendo ameaçada e percebe que há outros humanos além de seu povo no mundo. Usando a ajuda de seus guias espirituais, o tatu magricelo “Dillo” e a anta corpulenta “Vaca”, ela embarca em uma jornada para buscar a ajuda do mais poderoso Espírito Materno da Amazônia, a tartaruga “Motelo Mama”.
Enquanto ela luta para salvar seu paraíso contra a ganância e exploração ilegal, ela também briga para reverter a destruição e o mal iminente do “Yacaruna”, o demônio mais sombrio que vive na Amazônia. Guiada pelo espírito de sua mãe, Ainbo está determinada a salvar sua terra e seu povo antes que seja tarde demais.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Arte na Escola - DVD Pequenas Histórias

Histórias Para Toda Família

Histórias brasileiras de humor e magia, para pequenos e grandes

Na varanda de uma fazenda, uma senhora conta histórias ao mesmo tempo em que corta e costura retalhos de pano, criando imagens que formam uma toalha. São quatro histórias de humor e magia. 

  • O casamento do pescador com Iara, a sereia dos rios;
  • O coroinha de uma igreja que vê a procissão das almas;
  • O encontro entre um Papai Noel de loja e um menino de rua;
  • As aventuras de Zé Burraldo, sujeito ingênuo que sempre se deixa levar pelos outros.

Com: Marieta Severo, Patrícia Pillar, Gero Camilo, Maurício Tizumba e Paulo José (in memoriam).

Um filme de Helvécio Ratton

Produção de Simone Magalhães Matos

Ano de Lançamento: 2008

Pequenas Histórias - trailer

quinta-feira, 19 de maio de 2022

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Vídeo: Morte e Vida Severina em Desenho Animado

Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.

Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.

terça-feira, 17 de maio de 2022

Língua Portuguesa - Literatura de Cordel

O Cordel

A literatura de cordel é entendida como uma poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Esta chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses e, aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Vendidos em pequenas lojas de mercados populares, o cordel ganhou esse nome, pois eram expostos ao povo amarrados em cordões.

Os cordéis ou folhetos fazem grande sucesso em Estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo e do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Como por exemplo: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades, etc. Os folhetos, ainda, podem contar um fato isolado, como por exemplo: um boato (contado de forma divertida). Muitos revelam a realidade desesperadora, o exagero, os mitos, as lendas.

Os folhetos eram facilmente vendidos, pois custava pouco e, como eram escritos, na maioria das vezes, por pessoas de pouca instrução trazia uma linguagem popular, acessível. Seus versos eram recitados e, em algumas vezes, acompanhados pelo violão. Muitas vezes se tornavam mais populares e superiores do que os jornais.

De acordo com Manoel de Almeida Filho (1963), os folhetos são eficazes por serem escritos em verso compostos segundo um padrão que favorece a realização de sessões coletivas de leituras em voz alta. Ainda que a forma seja efetivamente fundamental, a superioridade dos folhetos deve-se também ao fato de eles apresentarem as notícias interpretadas segundo os valores compartilhados pelo público. Por isso, eles parecem superiores aos jornais em que se apresentam notícias em prosa.

Literatura de cordel: é um  tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impresso em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda, pendurados em cordas ou cordéis.


Repentista: poeta popular em Portugal ou no Brasil, um improvisador que, a partir de um mote, recita espontaneamente um poema em forma de repente.


Xilogravura: é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz para a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo. 
É uma técnica em que se entalha na madeira, com ajuda de um instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Após este procedimento, usa-se um rolo de borracha embebida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a "xilogravura de topo".


sábado, 7 de maio de 2022

terça-feira, 3 de maio de 2022

Musicalidade e Interpretação Textual - Música: Meninos

 Musicalidade e Interpretação Textual - Música: Meninos de Juraildes da Cruz


Meninos

Autor: Juraildes da Cruz

 

Vou pro campo

No campo tem flores,

As flores tem mel,

Mas a noitinha estrelas no céu, no céu, no céu.

 

O céu da boca da onça é escuro,

Não cometa, não cometa

Não cometa furos,

Pimenta malagueta não é pimentão, tão, tão.

 

Vou pro campo

Acampar no mato,

No mato tem pato, gato, carrapato,

Canto de cachoeira.

 

Dentro d’água

Pedrinhas redondas,

Quem não sabe nadar

Não caia nessa onda,

Que a cachoeira é funda

E afunda.

 

Não sou tanajura

Mas eu crio asas,

Com os vagalumes

Eu quero voar, voar, voar.

 

O céu estrelado hoje é minha casa,

Fica mais bonita

Quando tem luar, luar, luar.

 

Quero acordar

Com os passarinhos,

Cantar uma canção

Com o sabiá.

 

Queremos, queremos, queremos, queremos

Queremos acordar com os passarinhos,

Cantar uma canção

Com o sabiá.

 

Dizem que verrugas

São estrelas

Que a gente aponta,

Que a gente conta

Antes de dormir, dormir, dormir.


Eu tenho contato

Mas não tem nascido,

Isso é estória de nariz comprido,

Deixe de mentir, mentir, mentir.

 

Os sete anões pequeninos,

Sete corações de meninos

E a alma leve, leve, leve.

 

São folhas e flores ao vento,

O sorriso e o sentimento

Da Branca de Neve, neve, neve.

 

Não sou tanajura

Mas eu crio asas,

Com os vagalumes

Eu quero voar, voar, voar.


O céu estrelado hoje é minha casa,

Fica mais bonita

Quando tem luar, luar, luar

 

Quero acordar

Com os passarinhos,

Cantar uma canção

Com o sabiá.

 

Queremos, queremos, queremos, queremos

Queremos acordar com os passarinhos,

Cantar uma canção

Com o sabiá.

 

Queremos, queremos, queremos, queremos

Queremos acordar com os passarinhos,

Cantar uma canção

Com o sabiá

Turma da Mônica em - Doença de Chagas (Barbeiro)

Clique aqui para visualizar



domingo, 1 de maio de 2022

3 Palavrinhas - Com Legenda para Aprender a Cantar

Homenzinho Torto 

Por Dentro, Fora, Alto, Embaixo

Ah! Eu Amo a Cristo

Deus é Amor

Deus é Bom Pra Mim

É Bom. É Muito Bom

Deus é Tão Bom - God Is So Good

Rei Davi

Estátua de Sal

Leia o HQ Cascão - Campo de Guerra

Clique aqui para visualizar





Literatura de Cordel

    


    A literatura de cordel é um tipo de poesia popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome que vem lá de Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto), mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

    A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da Idade Média e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, lá chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536).Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.

    No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.

Veja um exemplo abaixo de Literatura de Cordel:

Cordel - O Barato da Barata