sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Entendam o que foi a Independência do Brasil - 7 de Setembro

 Independência do Brasil – 7 de Setembro de 1822

As cortes portuguesas queriam que o Brasil voltasse à condição de colônia e que Dom Pedro retornasse a Portugal. 

Foi formado o Partido Brasileiro, que reunia pessoas como José Bonifácio, Cipriano Barata, Gonçalves Ledo, entre outros. Lutavam para que o Brasil não voltasse à condição de colônia.

Dom Pedro recebeu um abaixo-assinado dos brasileiros pedindo que ele ficasse no Brasil. No dia 9 de janeiro de 1822, ele atendeu ao desejo do povo, dizendo: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico”. Esse dia ficou conhecido como “O Dia do Fico”.

Dom Pedro formou um ministério chefiado por José Bonifácio de Andrada e Silva.

José Bonifácio de Andrada e Silva foi nomeado Ministro do Reino e dos Estrangeiros. A ele devemos grande par te de nossa independência.  Sua influência sobre Dom Pedro I foi decisiva.

Sua atuação no Ministério foi marcada por vários decretos importantes, que resultaram na proclamação da Independência.

Entre eles, podemos citar:

Cumpra-se: os decretos de Lisboa não entrariam em vigor, no Brasil, sem o consentimento de Dom Pedro.

Dom Pedro recebeu o título de “Defensor Perpétuo do Brasil”.

Foi proibida a entrada de tropas portuguesas no Brasil.

Por ter conduzido Dom Pedro rumo à proclamação da Independência, demos a José Bonifácio o título de Patriarca da Independência.

No dia 7 de setembro de 1822, quando voltava de Santos para São Paulo, o príncipe Dom Pedro, às margens do riacho do Ipiranga, recebeu um mensageiro que trazia cartas das Cortes, obrigando-o a voltar para Portugal. Diante desse fato, ele disse:

“Brasileiros: as Cortes de Lisboa querem escravizar-nos. De hoje em diante, nossas relações estão quebradas. Nenhum laço nos une mais. Estamos separados de Portugal. Independência ou morte!”

terça-feira, 8 de agosto de 2023

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Disciplinas de Arte e História - A Origem e Histórias dos Desenhos de Mandala

 O que é uma mandala?

Para muitas pessoas a mandala é apenas um objeto decorativo, que embeleza o ambiente, mas ela representa muito mais do que isso.

Em algumas culturas, esse círculo que ela possui significa a interpretação da passagem da vida. No hinduísmo, por exemplo, as mandalas são utilizadas na representação da vida, de acordo com os propósitos do universo. Para essa cultura, elas demonstram a integração e a harmonia em tudo o que é feito na vida. 

Já para o budismo, esse tipo de pintura serve como instrumento de meditação, já que são usadas pelos monges para aguçar a sua concentração. Também servem para mostrar como a vida passa rápido e transitoriamente. 

Na cultura taoista, a mandala sugere o equilíbrio que deve se fazer presente na vida em todos os sentidos. Os próprios Yin e Yang, que mostram a dualidade de tudo o que existe no universo e é o conceito básico do taoismo, são representados por uma mandala. 

Origem da mandala

Estudos datam o surgimento das primeiras mandalas a partir do século VIII, na Índia. Logo após também foram vistas na China e no Japão. 

No continente asiático, mais precisamente no Tibete, esse tipo de pintura era muito usado, principalmente pelos monges do Budismo. Elas ajudavam na concentração e meditação. Com o tempo, as mandalas também passaram a ser vistas no hinduísmo e no taoismo.

No continente americano também pode-se encontrar indícios do uso desses símbolos. Eles eram usados nos cultos religiosos, sempre relacionados à cura. Elas também eram vistas nas igrejas católicas, entre os séculos XVI e XVIII, enfeitando os seus vitrais e paredes. 

Veja o que cada cor significa nos desenhos:

-Rosa: protege o trabalho e favorece o amor, fortalecendo os relacionamentos pessoais. 

-Laranja: é a cor responsável por melhorar o ânimo. Representa a coragem e o recomeço.

-Vermelho: representa a coragem e energia. Afasta sentimentos de depressão.

-Preto: remete ao autoconhecimento e deixa o ambiente mais formal.

-Violeta: representa espiritualidade e reflexão. Deixa o ambiente limpo de coisas negativas.

-Azul: remete à fidelidade, além de trazer calma e equilíbrio interior. Uma boa cor para quem sofre com insônia. 

-Dourado: traz a energia solar que ilumina os caminhos. Atrai dinheiro e sucesso profissional.

-Marrom: desperta para a caridade e humildade.

-Amarelo: estimula a concentração. Também representa o intelecto e a razão.

-Prata: traz a energia lunar, que faz a ligação com o mundo espiritual e o inconsciente. 

-Branco: paz e equilíbrio interior. Simboliza a pureza e a inocência. 

-Verde: esperança, crescimento pessoal e neutralização do ciúme. Está ligado à cura e acalma o ambiente.

Como as mandalas são feitas

O símbolo pode ser feito a partir de diversos materiais. São vistas mandalas de madeira, de tinta, areia, e até feitas com materiais recicláveis. Porém, para as religiões, cada material tem o seu significado. Veja alguns:

Areia

A mandala feita com areia é uma tradição dos monges tibetanos. Elas podem demorar semanas para ficarem prontas. São feitas com areia colorida e fazem parte do aprendizado dos monges no budismo, onde são muito comuns. Os monges memorizam o que será reproduzido no desenho e executam, no chão.

Quase sempre essas mandalas de areia são construídas quando acontecem cerimônias de iniciação no local. No centro delas está representada a essência do ser humano, a sua iluminação. 

Um fato curioso é que quando os desenhos ficam prontos, eles são desmanchados. A areia utilizada para a sua confecção é jogada em algum rio ou qualquer água corrente. O ritual tem como objetivo mostrar a brevidade da vida em todos os seus aspectos, além de ressaltar a importância de recomeçar sempre que alguma coisa fugir dos seus planos.

Madeira

As mandalas de madeira também são uma tradição do budismo. De acordo com a crença, quando confeccionadas em madeira, elas representam a morada de alguma divindade sagrada. Por conta disso, são muito utilizadas para presentear as pessoas. 

Enquanto esses desenhos são feitos, acontecem rituais e tradições que demonstram boa vontade. Explica-se assim o motivo de serem considerados bons presentes.

Tinta

Muito comuns na cultura hindu, onde os templos e locais sagrados são pintados com as mandalas. Os hinduístas utilizam sempre as cores vivas, pois elas representam os chakras do corpo humano, e essas cores ajudam no realinhamento desses chakras, causando a melhora da energia do local. 

A mandala na psicologia

Pintar mandalas, por exemplo, é uma atividade usada como terapia, pois proporciona a canalização da atenção e a ativação da criatividade. Atividades assim são realizadas com portadores de déficit de atenção, depressão, ansiedade, entre outros. 

Esse tipo de pintura é usado para ativar a concentração. Por conta disso, a técnica pode ajudar no combate ou redução do estresse e da ansiedade. Além disso, a pintura de mandalas melhora a qualidade de vida dessas pessoas. Elas também auxiliam espiritualmente, na busca pela luz e pela paz interior. 

A pintura ajuda ainda idosos e qualquer um que procura um novo hobby, despertando habilidades e aperfeiçoando as suas técnicas.

Algumas curiosidades

- No Tibete, se referem à mandala através da expressão Khyil- Khor. O seu significado é algo em torno de “centro do Universo, no qual reside o Ser Divino e Iluminado”. 

- A pintura de mandalas é muito realizada nas escolas. Os alunos mais agitados conseguem se concentrar e pintar com calma, por conta dessa capacidade de concentração que ela transmite.

- As pessoas costumam colocar a mandala na porta de entrada da casa, como forma de atrair proteção.

Fonte de Pesquisa: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/mandala