De acordo com a lenda, uma índia tupi deu à luz a uma indiazinha e a chamou de Mani. A menina era linda e tinha a pele bem branca. Vivia feliz brincando pela tribo. Toda tribo amava muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde passava.
Porém, um dia Mani ficou doente e
toda tribo ficou preocupada e triste. O pajé foi chamado e fez vários rituais
de cura e rezas para salvar a querida indiazinha. Porém, nada adiantou e a
menina morreu.
Os pais de Mani resolveram enterrar o
corpo da menina dentro da própria oca, pois esta era a tradição e o costume
cultural do povo indígena tupi. Os pais regaram o local, onde a menina tinha
sido enterrada, com água e muitas lágrimas.
Depois de alguns dias da morte de
Mani, nasceu dentro da oca uma planta cuja raiz era marrom por fora e bem
branquinha por dentro (da cor de Mani). Em homenagem a filha, a mãe deu o nome
de Maniva à planta.
Os índios passaram a usar a raiz da
nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela ganhou o nome de
mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha morta) e oca
(habitação indígena).
A lenda da mandioca é um exemplo do
folclore dos índios tupis. Ela explica a origem desta raiz que é um dos
principais alimentos dos povos indígenas brasileiros.
Curiosidade
No Brasil, a mandioca possui vários
nomes (variam de região para região), como, por exemplo, aipim, macaxeira,
maniva, castelinha, mandioca-mansa, entre outros.
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