terça-feira, 31 de maio de 2022
Semana Mundial do Meio Ambiente - Filme Ainbo - A Guerreira da Amazônia
quarta-feira, 25 de maio de 2022
terça-feira, 24 de maio de 2022
quinta-feira, 19 de maio de 2022
quarta-feira, 18 de maio de 2022
Vídeo: Morte e Vida Severina em Desenho Animado
terça-feira, 17 de maio de 2022
Língua Portuguesa - Literatura de Cordel
O Cordel
Os cordéis ou folhetos fazem grande sucesso em Estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo e do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Como por exemplo: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades, etc. Os folhetos, ainda, podem contar um fato isolado, como por exemplo: um boato (contado de forma divertida). Muitos revelam a realidade desesperadora, o exagero, os mitos, as lendas.
Os folhetos eram facilmente vendidos, pois custava pouco e, como eram escritos, na maioria das vezes, por pessoas de pouca instrução trazia uma linguagem popular, acessível. Seus versos eram recitados e, em algumas vezes, acompanhados pelo violão. Muitas vezes se tornavam mais populares e superiores do que os jornais.
segunda-feira, 16 de maio de 2022
quinta-feira, 12 de maio de 2022
terça-feira, 10 de maio de 2022
segunda-feira, 9 de maio de 2022
sábado, 7 de maio de 2022
sexta-feira, 6 de maio de 2022
quinta-feira, 5 de maio de 2022
terça-feira, 3 de maio de 2022
Musicalidade e Interpretação Textual - Música: Meninos
Musicalidade e Interpretação Textual - Música: Meninos de Juraildes da Cruz
Meninos
Autor:
Juraildes da Cruz
Vou
pro campo
No
campo tem flores,
As
flores tem mel,
Mas a
noitinha estrelas no céu, no céu, no céu.
O céu
da boca da onça é escuro,
Não
cometa, não cometa
Não
cometa furos,
Pimenta
malagueta não é pimentão, tão, tão.
Vou
pro campo
Acampar
no mato,
No
mato tem pato, gato, carrapato,
Canto
de cachoeira.
Dentro
d’água
Pedrinhas
redondas,
Quem
não sabe nadar
Não
caia nessa onda,
Que a
cachoeira é funda
E
afunda.
Não
sou tanajura
Mas eu
crio asas,
Com os
vagalumes
Eu
quero voar, voar, voar.
O céu
estrelado hoje é minha casa,
Fica
mais bonita
Quando
tem luar, luar, luar.
Quero
acordar
Com os
passarinhos,
Cantar
uma canção
Com o
sabiá.
Queremos,
queremos, queremos, queremos
Queremos
acordar com os passarinhos,
Cantar
uma canção
Com o
sabiá.
Dizem
que verrugas
São
estrelas
Que a
gente aponta,
Que a
gente conta
Antes de dormir, dormir, dormir.
Eu
tenho contato
Mas
não tem nascido,
Isso é
estória de nariz comprido,
Deixe
de mentir, mentir, mentir.
Os
sete anões pequeninos,
Sete
corações de meninos
E a
alma leve, leve, leve.
São
folhas e flores ao vento,
O
sorriso e o sentimento
Da
Branca de Neve, neve, neve.
Não
sou tanajura
Mas eu
crio asas,
Com os
vagalumes
Eu quero voar, voar, voar.
O céu
estrelado hoje é minha casa,
Fica
mais bonita
Quando
tem luar, luar, luar
Quero
acordar
Com os
passarinhos,
Cantar
uma canção
Com o
sabiá.
Queremos,
queremos, queremos, queremos
Queremos
acordar com os passarinhos,
Cantar
uma canção
Com o
sabiá.
Queremos,
queremos, queremos, queremos
Queremos
acordar com os passarinhos,
Cantar
uma canção
segunda-feira, 2 de maio de 2022
domingo, 1 de maio de 2022
3 Palavrinhas - Com Legenda para Aprender a Cantar
Literatura de Cordel
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da Idade Média e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, lá chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de Gil Vicente (1465-1536).Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas , temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Veja um exemplo abaixo de Literatura de Cordel: